Jovem Parlamentar pela Água de Pernambuco representará a região Nordeste no Seminário Prioridades do Plano Nacional de Recursos Hídricos 2016-2020

Por Wagner Aguiar e Sarah Cabral 

Representantes pernambucanos do PNJA

O Parlamento Nacional da Juventude pela Água (PNJA) será uma das instâncias participantes do Seminário Prioridades do PNRH 2016-2020. O evento ocorrerá nos próximos dias 13 e 14 de setembro, em Brasília (DF), e contará com a participação dos representantes regionais Willian Goetten (Sul), Laura Guaitolini (Sudeste) e Wagner Aguiar (Nordeste), sendo este último um dos dois representantes estaduais de Pernambuco no PNJA.

O objetivo do evento é reunir representantes governamentais, dos usuários de recursos hídricos e da sociedade civil no processo de sistematização dos resultados obtidos através da consulta pública de revisão do PNRH, aberta até 01 de maio do corrente ano; e, com base nessas informações, elencar prioridades que orientarão o planejamento e a gestão de recursos hídricos no território brasileiro pelos próximos quatros anos, nos níveis nacional, estadual e das bacias hidrográficas.

No seu primeiro ano de atuação, o PNJA reuniu esforços para ampliar a divulgação da consulta pública em todos estados e municípios, utilizando diferentes ferramentas de comunicação e possibilidades de articulação com colegiados gestores e instituições atuantes na temática das águas. Em Pernambuco, uma das ações foi o encontro “Educação na gestão epolítica de águas: prioridades educacionais para o PNRH 2016-2020”, realizado em conjunto com a Associação Águas do Nordeste (Ane) e o Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Sustentabilidade (Gepes/UFRPE), principais apoiadores das ações locais do PNJA. As discussões foram consolidadas em uma carta à sociedade civil, disponibilizado como subsídio à formação da opinião pública relativa aos aspectos educacionais do PNRH.

Nessa etapa, o PNJA tem reafirmado o seu compromisso de atuar em favor do cuidado e da gestão compartilhada das águas, prontificando-se a contribuir para a consolidação de prioridades que contemplem as particularidades locais e regionais de um país “hidrodiverso”. E, ao mesmo tempo, apoiar prioridades que demandem medidas estatais voltadas à ampliação dos espaços democráticos de gestão hídrica e ambiental, legalmente constituídos, como forma de assegurar os direitos dos jovens à participação e ao meio ambiente, conforme o garantido no Estatuto da Juventude.

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